Como primeira postagem do blog resolvi escrever sobre Independência. Aproveitei uma blogagem coletiva do mês de setembro do ROTAROOTS - Blogueiros de Raiz pra me inspirar e eu acho que esse tema é válido pra qualquer época do ano. É válido pra vida! Mesmo bem atrasada gostaria de deixar meu ponto de vista a respeito desse assunto tão controverso.
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In·de·pen·dên·ci·a
Substantivo feminino
1. Estado ou caráter de quem goza de autonomia, de liberdade com relação a algo ou alguém;
2. Caráter daquele ou daquilo que não se deixa influenciar, que tem autonomia de julgamento e ação;
3. Caráter daquilo ou daquele que tem ideias e maneiras próprias, que não se deixa guiar pelas regras e padrões estabelecidos.
Independência é um tema muito amplo, e muita gente logo pensa na independência financeira. Mas, pra mim, existem outras formas de independência tão importantes quanto – ou até mais. O que eu quero falar aqui é sobre independência pessoal, ou melhor, a capacidade de ser feliz sozinho, de ser emocionalmente independente.
Por que digo isso? Porque, em vários momentos da vida, achamos que não conseguimos viver sem certas pessoas por perto. Acreditamos que não podemos ficar sem amigos, sem companhia… sem alguém ali o tempo todo. Mas quando parece impossível curtir a própria presença, há um problema. Do meu ponto de vista, não dá pra ser feliz acompanhado se você não consegue ser feliz sozinho.
Hoje, minha independência significa saber fazer as minhas coisas sozinha e me amar. E olha, aprendi isso da forma mais difícil. Ainda vejo muita gente que, se não tiver companhia pra ir ao cinema ver o filme que tanto esperou, simplesmente não vai. Arrumam desculpas, procrastinam e perdem ótimas oportunidades – inclusive de fazer novas amizades.
Com a independência que tenho hoje, percebo que algumas coisas só andam pra frente quando a gente dá o primeiro passo. Seja decidir qual curso fazer, qual carreira seguir, se deve ou não continuar um relacionamento… Tomar certas decisões sozinho gera autoconfiança e prazer. E essa autoconfiança impede que outras pessoas ditem nossa felicidade ou nossa forma de enxergar o mundo. Porque, sim, sempre vai ter gente tentando impor padrões sobre a gente. No fim, cabe a nós decidir o que seguimos ou ignoramos – e essa decisão vem da nossa independência emocional.
Além disso, não dá pra ser emocionalmente independente quando a gente espera dos outros a mesma amizade, o mesmo amor ou a mesma consideração que oferecemos. Se você está sempre disposto a dar tudo de si, sem limites, acaba atraindo pessoas falsas e interesseiras.
Quando entendi tudo isso, comecei a enxergar a vida de um jeito novo. E aí, me tornei mais independente. Descobri que tem coisas que são ainda melhores quando faço sozinha. Minha solidão virou um momento de reflexão, quase uma terapia. E foi sozinha – e independente – que me descobri. E sigo caminhando.
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